Agência Belém usa máquina pública para divulgar ato do #ForaBolsonaro
Com o título “População de Belém realiza ato Fora Bolsonaro nas ruas do centro da cidade”, a Agência Belém, órgão da Prefeitura Municipal de Belém (PMB), com a função, única e exclusiva, de divulgar as ações da Prefeitura de Belém, publicou no sábado, 24, essa reportagem que mostra o ato público na capital belemense que pede a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Veja a reportagem aqui: http://agenciabelem.com.br/Noticia/220901/populacao-de-belem-realiza-ato-fora-bolsonaro-nas-ruas-do-centro-da-cidade
E o print da reportagem aqui:
Assim, meus caros, eu também quero que o Bolsonaro se exploda, que o impeachment seja o mínimo para nos livrarmos desse pulha. Mas sou eu, pessoa física, que posso e quero emitir a minha opinião. Não sou pessoa jurídica, muito menos, sou paga com os impostos da população de Belém.
Veja bem, não é a primeira vez em que a Agência Belém, na atual gestão de Edmilson Rodrigues (PSOL), mete os pés pelas mãos. No início da gestão ED 50, lá veio a Agência Belém com reportagem sobre a presença do presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, na posse de Edmilson. Como assim? O que a simples presença de um político na posse do novo prefeito tem a ver com a gestão municipal?
Choveram críticas, a Agência Belém retirou a postagem do ar, mas o print é eterno. Veja abaixo:
Gente, pode parecer ATÉ bobagem, mas o que está sendo visto é a famosa confusão entre o público e privado. O que esse ato público tem a ver com a gestão municipal? A Agência Belém deslocou repórter, fotógrafo, motorista, gastou gasolina e ainda teve o trabalho da edição para fazer uma reportagem que em nada tem a ver com a gestão do município. O que o ato #ForaBolsonaro influi na gestão do município? Desde quando a agência que divulga as ações da Prefeitura de Belém tem que tomar partido deste ou de outro? Já pensou se vira moda?
Ao se ler a reportagem, a propaganda é tão descarada, que nem a participação da SeMOB – se é que houve – tipo, fechando as ruas por onde a manifestação passou, ou a Guarda Municipal garantindo a segurança do público, foram citadas no texto. Mano, como diz o caboclo: “mas assim, num tem ‘ascondição'”
No mais, não nos esqueçamos que essas pessoas, que estavam lá trabalhando pela Agência Belém, são pagas com o nosso dinheiro, remuneradas com os nossos impostos. É um absurdo que a Prefeitura de Belém, sob a gestão de Edmilson Rodrigues, não entenda a linha que separa o que é do partido, no caso, o PSOL, da gestão que deveria pensar, antes de tudo, na população de Belém.
E por fim: a Prefeitura de Belém não é feudo do PSOL, muito menos, de Edmilson Rodrigues.