Para não dizer que não falamos de “flores”: uma sexta-feira com aquelas notícias que todos amam ver aqui no site
Belém, 22 de novembro de 2024 – “Marminino”, a gente jura que a calma e placidez estão reinando na imprensa do Pará, mas nos bastidores, a coisa está em ebulição. E vamos de notinhas e se “virem” para descobrir de quem o site está falando.
Calote? – O prefeito de Ananindeua, Dr. Daniel, reeleito ao cargo, está deixando a galera da comunicação na bronca, na Região Metropolitana de Belém, há umas semanas, porque os patrocínios da Prefeitura, principalmente os direcionados à turma da imprensa chamada “alternativa”, não estão sendo pagos desde setembro passado. Um site, “bocudo”, por sinal, que transita entre Belém e Ananindeua, mas tem raízes no bairro da Marambaia, inclusive, já publicou uma matéria mostrando as mazelas daquele município, numa espécie de “choque de realidade” e recado à Prefeitura. E, olha que, segundo comentam nos bastidores, esse site até que recebeu uma partezinha do que lhe é devido, mas não o total.
E O Liberal, idem – O mesmo se comenta sobre o já notório O Liberal e sua principal coluna Repórter 70, que publicou notas, do final de semana passada, sobre o endividamento do Governo do Pará, que todo mundo sabe, mas comenta-se pouco. “Não pagaram o pix de O Liberal”, comentou-se. As notas na coluna relacionavam o endividamento do Estado com uma possível falta de verba até mesmo para pagar os servidores estaduais. As notas saíram em um dia, e, coincidentemente, esse mesmo site que “cobrou” a Prefeitura de Ananindeua, sacou um estudioso das questões do Estado, que escreveu um artigo, publicado pelo site, no qual diz que “o endividamento do Estado não vai prejudicar os servidores”. Mas assim…
Ah! uma reciclagem – Ainda no segmento imprensa, fez sucesso entre observadores a nota de uma conhecida colunista do jornal Diário do Pará que ainda, digamos, não se acostumou com a regras do politicamente correto. Candidamente, uma nota da coluna, no último final de semana, 16 e 17, dizia: “Depois do negro período pautado pelo negacionismo, o Brasil finalmente recuperou o certificado de país livre do sarampo, depois de dois anos sem casos”. Ah! uma reciclagem.
Mídia Center – A produtora Mídia Center, que não quis responder aos questionamentos de duas semanas atrás, aqui do site, continua rendendo. Como sempre falo: nunca, nunca, uma denúncia vem sozinha aqui para o site, vem mais e de pessoas diferentes. “Produtora Mídia Center está, desde junho, sem pagar fornecedores. Eles mandam expulsar ex-funcionários e fornecedores, quando eles tentam ir na produtora para conversar com os donos e bloquearam todos os tipos de contatos com eles”, conta uma pessoa.
“Sou ex-funcionário e digo que teu site foi até brando com essa produtora. Tem gente que sai de lá direto para tratamento psicológico”, diz outro.
Outro contato diz: “Gostaria de parabenizar pela matéria sobre a Mídia Center! Alguém precisava fazer alguma coisa e alertar sobre essa situação. É preocupante como uma empresa desse porte continua atuando no mercado com nenhum amparo aos seus funcionários, que trabalham em regime quase escravagista ali dentro”.
E continua: Eu sou ex-funcionária de lá e me senti muito aliviada em ter alguém falando desse assunto. É desumano como eles tratam seus funcionários, presenciei diversas situações de assédio moral e humilhações ali dentro. Fora que é real o fato dos funcionários quase nunca terem folga, trabalham virados. Nunca pagam os extras nas datas prometidas, e demoram até meses para pagar. Continue mesmo falando, isso representa todos nós que fomos humilhados ali dentro. Obrigada!”
E por fim, o fim da picada – A recente passagem da Seleção Brasileira de Futebol por Belém rendeu. Mas rendeu para o lado ruim da coisa. Na coletiva de imprensa, no segundo dia de treino, no Mangueirão, todo mundo da imprensa esperando sua vez de fazer perguntas – como manda a boa convivência – e veio uma repórter da RBA TV – sempre ela – e se meteu na frente de todos e “atropelou” a coletiva. Os coleguinhas ficaram na bronca, mas ela, nem tchuns, como é o costume de muitos anos da moça. Aliás, um site de fora do Estado, não se sabe se por conta de Belém estar muito em voga e ter baixado um despeito, disse que “a imprensa de Belém é pior que se tem”. Reclamou que os repórteres de Belém, ao invés de se ater às questões do futebol, perguntam coisas tipo “Já tomou tacacá?”, “Já comeu maniçoba?”. Como o site NÃO estava por lá, fica a dica do tal site. Se bem que, depois que aquele coleguinha, também da RBATV, perguntou sobre o apoio dos jogadores da Seleção Brasileira a um colega acusado de violência doméstica, tudo pode acontecer. Ou não, como diria Caetano Veloso.