Pomposo e ‘politicamente correto’ Festival Aceita nega credenciamento a jornalistas do Pará

 Pomposo e ‘politicamente correto’ Festival Aceita nega credenciamento a jornalistas do Pará

Esse é o bendito Festival Aceita que não quer papo com os coleguinhas do Pará

Belém, 22 de agosto de 2024 – Meninooooo, a redação do site está “cunsca” nesta quinta-feira, 22, e temos mais uma edição “Extra, extra, extra”.

Rapá, e esse tal de Festival Aceita, que vai rolar em Belém, começa na sexta-feira, 23, e se estende até domingo, 25, hein? Está pintando ser uma bela de uma patuscada, porque está ignorando solenemente os credenciamentos dos coleguinhas jornalistas de Belém, e privilegiando os influencers e jornalistas em nível nacional.

Repúdio – O grupo Ronda de Comunicação – Ronda 24 Horas – fez uma Nota e Repúdio ao Aceita no Instagram e disse que “vem a público expressar seu total repúdio à decisão dos organizadores do Festival Aceita, que negaram o credenciamento aos colegas jornalistas Bruna Carneiro de Lima, Ana Carolina Mattos, ambas do projeto Chá de Canela; e Jeferson Hoenisch, colunista do grupo Liberal, sob a justificativa de que havia ‘gente mais importante’ para cobrir o evento. Essa atitude desrespeitosa e elitista vai contra os princípios de igualdade e inclusão que defendemos, especialmente em um evento que deveria celebrar a diversidade”.

“Além disso, lamentamos a falta de representatividade de profissionais do Norte na organização e execução do Festival. Acreditamos que eventos culturais realizados na nossa região devem valorizar e incluir os talentos locais, dando espaço e voz àqueles que conhecem e vivem a realidade da Amazônia”, prossegue a nota.

“Diante desse comportamento lamentável, o grupo Ronda de Comunicação não apoiará o Festival Aceita. Em resposta, anunciamos que em breve realizaremos o Ronda Festival, o maior evento voltado para jornalistas, que terá como objetivo valorizar os profissionais da comunicação, especialmente aqueles do Norte, que são muitas vezes negligenciados em grandes eventos. Nosso compromisso é com a inclusão, o respeito e a valorização dos nossos talentos locais”, encerra a nota.

Desrespeito – Além dos colegas citados na nota, o Festival Aceita também negou credenciamento ao publicitário e influencer Kadu Alvorada que, apesar de morar e trabalhar em São Paulo, é paraense e um dos maiores divulgadores da música e da cultura construída por artistas paraenses. A produção do Aceita havia acertado com ele a emissão de passagem aérea para Belém, o que não se concretizou.

Uma completa e total falta de respeito com os profissionais paraenses.

Festival – Para quem estava em Marte, esse tal Aceita conclama a todos a se juntarem a eles “em uma jornada única de ressignificação, cura e transformação no Festival Aceita! Em meio aos desafios climáticos globais, reconhecemos a importância vital da região amazônica e sua riqueza cultural para a sobrevivência da humanidade. Mais do que um festival, o Aceita é um manifesto de vidas, um testemunho do poder da hidrossolidariedade. É a união de vidas LGBTQIAPN+”, mostra o site do festival.

É até bonito na fala e nada bacana na prática! Ainda mais que eles não explicam o que viria a ser o neologismo hidrossolidariedade. É cada um que me aparece. Mas assim…

O festival tem presenças confirmadas dos artistas banda Uó, Gaby Amarantos, Leona Vingativa, Boi Boiola, Gloria Groove e outros, tendo como headliners o cantor e ator americano Billy Potter, em primeira apresentação no Brasil, e o ex-RDB Christian Chávez, que já está em Belém. A curadoria do festival foi feita pelo comentarista de carnaval da Rede Globo Milton Cunha.