Mais demissões em O Liberal, mudança de comando na rádio Cultura FM e outras mais
Tamanha quinta-feira e notícias precisam ser trazidas aqui para deixar todo mundo em cima do lance com as últimas nas redações.
Mais demissões – Infelizmente, as novidades não são nada boas lá pelos lados “de trás do Bosque”, com mais demissões na Redação Integrada O Liberal. Recebi um relato que transcrevo aqui, sem tirar, nem por nenhuma vírgula.
“O Grupo Liberal, parecendo querer copiar a Rede Globo, deu início a uma onda de demissões nesta semana. Terça-feira última, dia 18, a suposta crise culminou com a demissão de um motorista com 13 anos de casa. Ele tinha acabado de voltar das férias. A repórter Laís Santana, da editoria de Cidades, também foi uma das profissionais desligadas da empresa no mesmo dia. Laís voltou recentemente de uma licença médica e o “seja bem-vinda de volta” foi a sua demissão. Com isso, aquele núcleo – de Cidades-, também conhecido como “Milagres”, tendo em vista que todos os pepinos recaem sobre lá, está operando com seis repórteres e um estagiário. Como dizem os mais antigos, eles têm que dar “das tripas ao coração” para fechar o caderno, sem computador, sem cadeira que preste, sem carro de reportagem, tendo que se virar e esperar a boa vontade dos motoristas de aplicativo aceitarem uma corrida. Os problemas, todos sem solução, não param por aí. O que circula por aquelas bandas é que mais demissões estão previstas. Mas, na Redação Integrada [O Liberal], a ordem que não falha é: “Tem que subir urgente!”, tenha gente ou não.
Vou só repetir as denúncias:
Seis repórteres e um estagiário na editoria de Cidades, a maior de todo jornal. Só lembrando que essa editoria serve aos jornais O Liberal, Amazônia e ao próprio portal de internet
Sem computador
Sem cadeira que preste
Sem carro de reportagem
Dependendo da “boa vontade” de carros de aplicativo
Mais demissões vindo por aí
Outras notícias:
TV Alepa – Depois da morte precoce do jornalista Afonso Gallindo, em janeiro deste ano, quem assumiu o cargo dele na direção na TV Alepa foi Haynna Hálex.
Funtelpa – Mais mudanças na Funtelpa, com chegada de Miro Sanova por lá. Nonato Cavalcante deixou a direção da rádio Cultura FM, que passa a ser ocupada por Marcelo Mendes, fiel e antigo colaborador de Sanova, e com larga experiência na área de comunicação, sendo, inclusive, ex-professor do curso de Jornalismo na Unama.
[Aliás, comenta-se à boca pequena que essas mudanças na Funtelpa, todas elas, estão sendo uma bela “puxada de tapete” às pretensões de… adivinhem? Isso, mesmo, Verinha – que, aliás, está flanando por Londres, na Inglaterra, até o dia 23 próximo -, “a senhora das comunicações no estado do Pará”. Me sopraram que a bonita estava com todas as indicações DELA para as mudanças na Funtelpa em mãos e todas foram recusadas pelo Heldissss. Má rapá!!!]
Agressão – O jornalista Kleyton Silva estava trabalhando em uma cobertura no Hangar – Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, na quinta-feira, 13, e, durante o trabalho, a mochila com equipamentos fotográficos do jornalista foi revistada, sem o seu conhecimento, pelo coronel da Polícia Militar do Pará, Leonardo Franco, chefe do Gabinete Militar do Ministério Público do Pará. Ao tomar conhecimento do fato, Kleyton notificou a assessoria de comunicação do Ministério Público e questionou o coronel a respeito do procedimento. Ao término do evento, quando Kleyton saiu do local, foi seguido até o estacionamento e teve o veículo dele atacado pelo coronel e outras três pessoas não identificadas. O jornalista manteve-se trancado e o grupo não conseguiu retirá-lo do veículo. Ao perceberem que o jornalista pedia ajuda externa, desistiram da ação. Enquanto se afastavam, gritaram que iriam procurá-lo e encontrá-lo. Na segunda-feira, 17, o carro de Kleyton passou por perícia em uma seccional de polícia em Belém, em São Brás.
Reunião – O Sindicato dos Jornalistas do Pará – Sinjor-PA – participou de uma reunião nesta terça-feira, 18, com o secretário de segurança do estado do Pará, Uálame Machado, e jornalistas da Secretaria de Comunicação do Pará – Secom-PA -, para tratar sobre o assunto da violência contra jornalistas no Estado. Os representantes do Sinjor-PA destacaram seis pontos na reunião: a apresentação do I Relatório de Violências contra Jornalistas no Pará-2022; a lentidão na investigação dos processos de jornalistas; apresentação do Relatório do Sinjor-PA no Conselho Estadual de Segurança Pública – CONSEP -; assento para o Sinjor-PA, como representação de jornalistas, no CONSEP; a criação de um observatório e de protocolo de enfrentamento à violência aos jornalistas no Pará; e possíveis parcerias para eventos em conjunto como formação para jornalistas. Sobre os casos de violências contra jornalistas, que estão abertos, o secretário indicou um assessor da Polícia Civil para acompanhá-los e estar em contato com o Sinjor. Dentre os casos mais graves, que o secretário se comprometeu em acompanhar, estão dos jornalistas Waldiney Ferreira, de Oriximiná, região nordeste do Pará; Sandro André, de Tucuruí, região sudoeste; e Kleyton Silva, de Belém. Uálame informou que já estava ciente do mais recente ataque contra o jornalista Kleyton Silva, assessor do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Pará – SISEMPPA -, que foi vítima de violência por parte do coronel Leonardo Franco, da Polícia Militar do Pará, na última quinta-feira, 13, no exercício da profissão.