Confra dos fotógrafos: o que rolou – parte 1
“Amigos da Rede Globo”, sim, sim, teve! Há uns bons 20, 30 anos, o professor Fábio Castro, da UFPA, cunhou a frase sobre uma festa que rolava uma vez ao ano em Belém “a efemericamente temerosa festa de Marcos Eluan”, se referindo a festa de aniversário do empresário Marcos Eluan, dono da Fox, que sacudia a cidade na década de 80/ 90, que as pessoas se lembravam do início e quase nunca de como terminava. Quem participou de uma delas sabe do que falo.
Acabei roubando esse termo “efemericamente temerosa” para a “famigerada” confra dos fotógrafos que, a cada fim de ano, sacode a comunidade da imprensa de Belém e arredores. Como sabemos, a reunião sempre foi lá pelos lados da ilha do Combu, onde câmeras chegavam, mas imagens NÃO saíam de lá. Mas o tempo foi passando, celulares surgiram e as “crianças” ficaram mais calmas, é verdade. E a festa continua, porque, sim, precisamos celebrar a vida.
Este ano de 2022, com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo e uma Copa do Mundo a caminho, a confra ficou em Belém mesmo, e foi realizada no bar Suíço, em pleno bairro do Marco, no sábado passado, dia 12. E foi o maior sucesso. Começou ao meio dia, mas até à noite e com muita chuva ainda tinha uns resistentes por lá.
Mestres – Pela primeira vez, houve as presenças ilustríssimas de Miguel Chikaoka, um dos maiores responsáveis por esse monte de retratista talentoso que temos no Pará; Makiko Akao, que tem uma galeria que recebe fotos dessa galera toda; Octávio Cardoso, que dispensa apresentações; Alexandre Sequeira, outro talento da fotografia paraense; João Ramid; Iza Girad; e outros, além de, é claro, nossos coleguinhas que vivem nestas postagens deste site que, graças a eles, este blog/ site sobrevive pelas imagens.
Eu, da minha parte, fiquei na saudade, de olho comprido, olhando essa bagunça da qual já participei tantas vezes. Mas estava lá presente em espírito.
Fiquem com as fotos que tive que dividir em duas partes: