Sites paraenses dos jornalistas Olavo Dutra e Evandro Correa são censurados e tirados do ar
Quero compartilhar com todos uma denúncia que fiz ao Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) sobre CENSURA a jornalistas paraenses pelo que, parece ser, uma ação orquestrada pelo Governo do Pará.
“Sinjor-PA, sinceramente, espero que vocês, enquanto entidade de classe, dessem uma olhada no grave problema que está acontecendo com os jornalistas que têm e mantêm sites no Pará.
Os jornalistas paraenses Olavo Dutra, Evandro Corrêa e, meses atrás, o Carlos Mendes, estão sendo repetidamente CENSURADOS por forças “ocultas” que emanam dos lados do Governo do Pará.
Também eu fui retirada do ar, repetidas vezes, a mando da Prefeitura de Belém/Comus, no início de 2021, quando denunciei as ações da comunicação do prefeito de Belém Edmilson Rodrigues (PSOL). Me deram um site novinho em folha, sem custos pra mim, MAS fora do servidor que abriga a Agência Belém e que abrigava também o meu site.
Antes de tudo, Dutra foi demitido, depois de 30 anos de O Liberal, a pedido e mando do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). Dutra criou um site na internet, Coluna Olavo Dutra.
Aqui a reportagem que provocou essa celeuma toda: https://oantagonico.net.br/o-italiano-de-araque-o-estelionato-os-trambiques-o-ego-inflado-e-a-megalomania/
Giussepp – Recentemente, Dutra publicou matéria com denúncias sobre Giussepp Mendes, presidente do IGEPREV, o instituto que gerencia a saúde dos servidores públicos do Pará, está sendo processado por ele e, nesta terça-feira, 12, o site do Dutra foi retirado completamente do ar.
O mesmo aconteceu com o site Antagônico, do Evandro Correa. A matéria foi também sobre Giussepp Mendes. Hoje, 12, também esse site está fora do ar.
Meses atrás, o site do Mendes, Ver-o-Fato, foi tirado do ar repetidamente por ter publicado as escutas do WhatsApp, divulgadas pelas Polícia Federal, que mostravam as relações nada republicanas de Helder com a empresa que vendeu respiradores imprestáveis ao Governo do Pará, durante a pandemia de covid-19.
Também em 2020, Eduardo Cunha, do ParáWebNews, e Ronaldo Brasiliense foram alvos de busca & apreensão nas casas deles (Brasiliense em Óbidos) e tiveram celulares, notebooks e anotações levados pela polícia. E por quê? Publicaram várias denúncias, com provas, sobre o governo Helder Barbalho.
A “GRANDE” imprensa do Pará não publicou NADA sobre isso, então, seria interessante que o Sindicato que NOS representa ficasse mais atento a essas questões de CENSURA.
Recado – Um adendo sobre a questão da censura: O aviso de Giusepp Mendes, de que processaria os jornalistas, foi levado ao grupo de WhatsApp desses jornalistas por Marcelo Marques, que colocou uma “nota” ameaçadora na coluna dele – Bacana News – na internet e levou o print da nota ao grupo de WhatsApp. A ameaça era clara sobre processos e tal.
Na semana seguinte [primeira semana de julho], as notificações de processos começaram a chegar para Dutra, acompanhadas de vultosas multas e os sites começaram a ser retirados do ar. Primeiro, com o Antagônico, que voltou; e terça-feira, 12, o Antagônico e a Coluna Olavo Dutra estão fora do ar.
O que Sinjor-PA está esperando para ver esse ataque à liberdade de imprensa no estado do Pará??
Compra – Nas investigações que Evandro está fazendo, ele descobriu que Giussepp Mendes comprou 16 (DEZESSEIS) domínios – identidade na internet – de O Antagônico e variações de O Antagônico para assim tentar frear as denúncias do site. Giussepp gastou mais de R$ 600 Reais nessa “brincadeira”
Veja aqui: