Ex-diretora financeira da Secom-PA perde processo por assédio moral à secretária
Belém (PA) – Em julho de 2021, este site publicou uma denúncia que mostrava uma ex-servidora da Secretaria de Estado de Comunicação do Pará (Secom-PA), acusando a ex-diretora Suely das Graças Ferreira Neves Lima, do setor Financeiro daquela secretaria de assédio moral.
Veja a postagem aqui: Diretora da Secom-PA é processada por danos morais
Processo – A servidora pediu exoneração da Secom-PA por estar com a saúde bastante comprometida, mas processou Suely por danos morais. Nove meses depois de ela entrar na Justiça, a servidora ganhou o processo e o juíz reconheceu fortes indícios de assédio moral e deu ganho de causa à ex-servidora. Suely recorreu, mas já perdeu o processo, que data do início de 2021.
Um dos motivos que a juíza acatou ação movida foi o fato de que Suely apresentou como testemunhas apenas pessoas que estavam trabalhando sob a gestão dela na Secom-PA. O juíz não aceitou as testemunhas, o que levou à vitória da ex-servidora no processo.
“As testemunhas dela [Suely] todas foram ouvidas apenas como ouvintes e não tiveram peso legal, porque são subordinados a ela”, contou a ex-servidora, que, por conta do do assédio moral e emocional que sofreu, ainda não conseguiu voltar ao mercado de trabalho por conta das sequelas que ficaram da doença funcional que adquiriu.
“Eu adquiri um tremor nas mãos que até minha assinatura é difícil fazer”, enfatiza a ex-servidora.
Suely perdeu o cargo de diretora e agora consta apenas como coordenadora. Informações dão conta que ela pediu para voltar a trabalhar no grupo RBA, deixando a Secom-PA, mas não foi atendida.
Relembre o caso – A pessoa que processou Suely e ganhou a ação era secretária do Setor Financeiro da Secom. Em poucos dias no cargo, Suely, que veio da grupo RBA, da família Barbalho, começou a mostrar as garras e a maltratar os servidores do setor, em especial, essa secretária.
Informações dão conta de que Suely era extremamente arrogante e humilhava a denunciante. A moça, depois de muita humilhação, deixou a Secom e entrou com o processo na Justiça.
As denúncias têm o mesmo teor. “Ela fazia reuniões e ameaçava os funcionários, destratava todo mundo e dizia ser ordem do Jader Filho [presidente do grupo RBA e irmão do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB]”, revelou uma fonte. Outra nos disse: “A Secom é um presídio. As pessoas trabalham de mau humor”.