Maxicom e a memória da imprensa paraense
No primeiro governo de Simão Jatene, de 2003 a 2007, quando a atual Secom-PA ainda era uma coordenadoria de comunicação social, ligada ao Gabinete do Governador, foi realizada a primeira edição do Maxicom, que envolveu todos os assessores de comunicação das secretarias do Governo do Pará. O coordenador, à época, era o jornalista Nélio Palheta.
A Coordenadoria de Comunicação Social do Governo do Pará (CCS) foi embrião da futura Secom-PA, implementada pelo jornalista e professor Fábio Castro, já no governo de Ana Júlia Carepa. Já no primeiro mandato de Simão Jatene, foi criada a Agência Pará, agência pública de notícias que abastece, até hoje, as redações do estado do Pará e de quem mais precisar dela.
Nélio relembra que, em uma reunião, o Raimundo Pinto, já falecido, era o gerente de jornalismo da CCS, e propôs a criação da Agência. Ele e Carmem Palheta, que veio da equipe do governo Almir Gabriel, chefiada por Rosian Brito, foram a Brasília conhecer o funcionamento da Agência Brasil, do Governo Federal. Todos fizeram, na prática, um benchmarking e adaptaram o modelo à realidade operacional no estado do Pará. “Funciona até hoje com as adequações à internet, que à época tinha só o e-mail e o Orkut” relembra Nélio.
Agência Pará – A afirmação da Agência Pará, muito por conta do advento das redes sociais, foi na gestão de Ney Messias, que continuou os eventos de capacitação aos jornalistas-assessores, sob o título de Publicom. “O Ney [Messias], certamente, já num tempo de redes sociais se consolidando, manteve a Agência, que também foi mantida pela equipe de Ana Júlia. Então, para ser correta a informação, a Agência Pará de Notícias foi implantada em 2003”, enfatiza Palheta.
Maxicom – O Maxicom foi um instrumento de relacionamento com a mídia, relações públicas na veia; qualificação da equipe e de terceiros. Foi realizado em Belém, Castanhal, Marabá e Santarém. O evento foi um suporte maravilhoso ao jornalismo da CCS e continuou com outras denominações e adequações aos momentos tecnológicos.
“Foi um tempo muito bacana da comunicação do governo, sem dúvida, altamente profissional. Foi quase uma escola aquela experiência da comunicação institucional, que eu defendia como ‘ferramenta de gestão’ e não ‘fábrica de press release’. Isto é, ajudava a gestão das diversas áreas a se relacionarem mais efetivamente com o cidadão, facilitando ao acesso da população às políticas públicas”, encerra Nélio.
Daniel Nardin continuou os eventos do Publicom, levando-os também para o interior do Estado, em municípios como Santarém, Marabá e Bragança.
As fotos do Maxicom foram enviadas a este site pelo jornalista Nélio Palheta, a quem agradeço a carinhosa atenção.
Então, vamos de #tbt em pleno domingo. Reforço que se me esqueci dos nomes de alguém nas fotos ou se nomeei erradamente, por favor, façam a correção.
2 Comments
Que lembrança boa, Dedé. Fez muito bem à minha memória afetiva desse tempo. Tempo de crescimento profissional, mas também de crescimento pessoal. Valeu!
Era um tempo de entrosamento e grande aprendizado. Lembro que o governador Simão Jatene fazia questão de sentar com os jornalistas para conversar sobre a comunicação do governo. Era a autoridade máxima do Estado ouvindo seus assessores. Tempo bom!!
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