“Imagina na COP!”: Secom-PA continua a dar ‘show’ de incompetência na assessoria de grande eventos

Belém, 13 de agosto de 2025 – O pessoal da Secretaria de Comunicação do Pará – Secom-PA/ Agência Pará, com toda certeza, pensa que este site tem “alguma coisa contra” o trabalho deles. Quisera eu chegar e elogiar, porque, olha, “não é que não dê, é que não dá”…

O que mais chega aqui pra mim é reclamação de como a Secom não sabe se comportar para assessorar grandes eventos. Depois do despreparo completo que foi a inauguração do Parque da Cidade, no qual, os mais prejudicados foram – sempre – os profissionais de imagem, nesta quarta-feira, 13, um grande evento, de escala nacional, o XVII Fórum Nacional dos Governadores, realizado em Belém, foi mais um show de bizarrices e despreparo, no Parque da Cidade. Isso, em um evento com a presença de várias autoridades nacionais, incluindo André Correia do Lago, presidente da COP30.

Agora, “imagina na COP!”.

Leia abaixo, o relato indignado do fotojornalista Raimundo Paccó, com a DRT 173/ DF, que tem passagens pelos jornais Correio Braziliense, O Liberal e Folha de S. Paulo, e que atualmente, fotografa para grandes agências de notícias do Brasil, como a Enquadrar e a Agência Globo.

“A Secom, como sempre, dá um show do que não se faz em uma coordenação de um grande evento. Imagina um evento, onde você não consegue fazer a chegada dos 27 governadores, em que colocam a imprensa em uma sala isolada, sem ar condicionado, de onde não dava para fotografar nada.

Será que não tem um abençoado que entenda que as imagens de um evento desse tamanho, com 27 governadores, teria que ter um profissional de imagem coordenando. Cadê o Rogério Uchôa?

O normal em uma cobertura como essa era o povo da imagem ficar em um local reservado, lá fora, fazendo [fotos] dos governadores chegando, depois serem levados para a sala onde vai acontecer o encontro. Simples assim!

Porém, a Secom complica tudo. É uma falta de conhecimento do que é a cobertura de um evento desse tamanho. O papel da assessoria é facilitar o meu trabalho, não competir com os jornalistas que estão em pauta. Contei cerca de 30 pessoas da Secom no local, a grande maioria perdida dentro do contexto da pauta.

Vários chefes falando ao mesmo tempo, em uma cena de horror. Cheguei à conclusão que todas as pautas que a Secom coordena não funcionam, e olha que já fui em várias. Não funciona, porque eles acham que são imprensa e nós assessores. Coisa de doido! Eles competem com os colegas que estão em pauta.

Um bando de ex-jornalistas que esqueceu, em pouco tempo, o que é a cobertura de um evento. Incrível a lavagem cerebral, das piores que vi em minha vida. O papo de sempre: não pode ficar porque ‘eles’ não querem… Eles quem? Síndrome do vira-latas.

Jornalistas que se transformaram em cães de guarda. A imprensa nacional falando horrores da pauta.
Hoje, vi jornalistas competentes em outras épocas servindo de seguranças, controlando a porta da sala de imprensa.

Olha o perfil dos palacianos: um grupo é de ex-jornalistas que se perderam, e o outro, um povo que não sabe nem onde está”.

Raimundo Paccó