Editora-chefa do jornal O Liberal Anne Ribeiro é demitida
Anne Ribeiro começou como editora do jornal Amazônia e passou à editora-chefa de O Liberal, até ser demitida nesta terça-feira, 20
Belém, 20 de maio de 2025 – Uma edição extra para mostrar o resultado de seis meses de muita confusão e desmandos na Redação Integrada O Liberal: a jornalista Anne Ribeiro acaba de ser demitida daquela redação.
Anne começou no jornal Amazônia na edição, no final do anos 2000. Quando o jornalista Paulo Roberto Sousa deixou esse jornal, Anne passou a ser editora-chefe do Amazônia. E quando Daniel Nardin deixou o cargo de diretor de conteúdo da Redação Integrada O Liberal e foi substituído por Felipe Melo, Anne foi alçada à condição de editora-chefe e a esposa dela, Suzane Santiago, como editora-chefe adjunta.
Com a saída de Felipe Melo, Lázaro Magalhães passou a ser o diretor de conteúdo, ainda que interinamente. Mas o que se comentava é que Anne queria esse cargo.
Anne era conhecida pelas inúmeras denúncias que fez contra os assédios morais que, segundo ela, ocorreriam na Redação Integrada. Todos sabiam sobre essas denúncias, menos o dono do jornal. Até que, depois de idas e vindas, Anne está fora, porque, segundo informações que chegaram por aqui, a moça, na verdade, nunca se colocou no lugar de “cargo de confiança” que era e, na verdade, se recusava a “vestir a camisa da empresa”.
“Na verdade, ela fazia mais o jogo do Sindicato dos Jornalistas, ao qual, por tudo, recorria e fazia longos relatórios”, confidenciou uma fonte, que prefere não se identificar, aqui ao site.
Suzane apoiava Anne em todas as atitudes e está, atualmente, de atestado médico. Mas quando voltar, vai deixar o cargo de editora-chefa adjunta e voltar à edição do jornal Amazônia. Os cargos das duas serão ocupados por Lílian Leitão, que vai fechar a edição diária do jornal O Liberal impresso, e Carlos Gondim, como adjunto.
Veja agora o texto de despedida de Anne Ribeiro:
Amigos, passando pra me despedir de vocês. Ao longo de 16 anos no Grupo conheci pessoas maravilhosas que tornaram mais leves os meus dias e renovaram minha fé no ser humano.
Hj saio com a certeza de que não quebrei diante da pressão e lutei o bom combate em nome do melhor jornalismo que podemos fazer e principalmente do bem-estar das pessoas, sem as quais é impossível ter sucesso.
Olho com respeito e gratidão pros profissionais da “velha guarda” que se dispuseram a me ensinar e olho com esperança pros mais novos, a quem espero ter ajudado por meio da ética e do exemplo. As posições de liderança não são para os fracos [o grifo é de Anne], e foi com coragem que me levantei pra proteger colegas de todos os setores sob minha responsabilidade.
Nenhum local me ensinou tanto sobre humanidade, e por isso eu também sou muito grata. Fica então um obrigada muito especial pros meus editores e um ainda mais especial pra Márcia Azevedo, que acreditou que aquela garota que usava jeans, tênis colorido e mochila tinha o que era necessário pra fazer esse trabalho.
Beijos! ❤️