O halloween está chegando e Zé do Caixão chega à tela do Cine Líbero Luxardo

 O halloween está chegando e Zé do Caixão chega à tela do Cine Líbero Luxardo

“À Meia Noite Levarei a Sua Alma” ganha exibição no Cine Líbero Luxardo, nesta segunda-feira, 21, às 19h30. Entrada franca.

Belém, 21 de outubro de 2024 – A uma semana da celebração do halloween, o Cineclube Paraense exibe dentro da programação do Cine Mundi – Sessões Latinas um clássico do terror nacional. O filme é “À Meia Noite Levarei sua Alma”, de José Mojica Marins, o Zé do Caixão, com exibição às 19h30, no Cine Líbero Luxardo, parceiro do projeto, com entrada gratuita.  

A exibição tem entrada gratuita

Sinopse – A história mostra que o cruel e sádico coveiro Zé do Caixão (José Mojica Marins), temido e odiado pelos moradores de uma cidadezinha do interior, está obcecado em conseguir gerar o filho perfeito, aquele que possa dar continuidade ao seu sangue. A mulher dele não consegue engravidar e ele acredita que a namorada do seu melhor amigo é a mulher ideal que procura. Violada por Zé do Caixão, a moça quer cometer suicídio para regressar do mundo dos mortos e levar a alma daquele que a violou. 

Carreira  de Marins – “À Meia Noite Levarei sua Alma” é um filme de 1964, tem 84 minutos e é considerado o primeiro filme de terror brasileiro. Mojica escreveu o roteiro, dirigiu, produziu e atuou no filme, que é terceira produção de Marins. Pioneiro no cinema de terror brasileiro, nasceu em São Paulo em 1936, e quando criança, Marins assistia a filmes no cinema em que seu pai trabalhava. Aos 12 anos, ganhou uma câmera de filmar super-oito e não parou mais de filmar. Ao longo dos seus 83 anos, dirigiu mais de 40 produções e atuou em mais de 50 filmes. 
 
José Mojica conta a origem do seu alter-ego. “Fui à procura de alguém para fazer o Zé do Caixão, mas ninguém topou. Aí o zelador do estúdio, que praticava umbanda, esqueceu uma capa preta e uma cartola. Como eu tinha um terninho preto, o maquiador sugeriu que eu fizesse o personagem”. Já as unhas grandes, outra marca de Zé do Caixão, foram inspiradas no filme “Nosferatu”, de F. W. Murnau, do ano 1922.
 
No início dos anos 1970, quando foi fortemente perseguido pela Censura, o próprio Mojica doou uma cópia de 16 mm de “O Estranho Mundo de Zé do Caixão” à Cinemateca do MAM. Em 1968, produziu “O Estranho Mundo de Zé do Caixão”. Mojica, que faleceu em fevereiro de 2020, aos 83 anos, vítima de covid 19, é considerado um dos maiores cineastas brasileiros de todos os tempos. 

Serviço: Exibição de “À Meia Noite Levarei a sua Alma”, de José Mojica Marins, nesta segunda-feira, 21, às 19h30, no Cine Líbero Luxardo, dentro da programação do Cine Mundi – Sessões Latinas, do Cineclube Paraense, com debate após a exibição. Entrada franca.   

José Mojica Marins, mais conhecido como Zé do Caixão, nome de seu personagem famoso, completa 40 anos de carreira – Crédito: HÉLVIO ROMERO/ ESTADÃO CONTEÚDO/ AE/ Código imagem: 47050

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