Dia 24 de abril é data especial B, dedicada à aniversariante Barbra Streisand
O dia 24 de abril é muito especial para a Sétima Arte. Primeiro que, há 108 anos, o Cinema Olympia continua levando alegria e diversão, sendo o cinema mais antigo do Brasil, e entre os cinco mais velhos do mundo.
E em segundo, mas disputando sempre a primeira posição, é que dia 24 é o aniversário da atriz, diretora, cantora, compositora e grande diva, superpremiada, Barbra Streisand, que completa 78 anos muito bem vividos. Para nós, cinéfilos e integrantes do grupo Cineclube Paraense, amar Barbra é sinônimo de Marcelo Flexa, nosso amigo e parceiro de grupo.
Flexa confessa 36 anos de puro amor e devoção dedicados à Barbra. “Mesmo curtindo outras grandes estrelas como Liza Minnelli, Billie Holliday, Piaf, entre outras, declaro, sem pudor nenhum, aos quatro cantos do mundo, devido ao Facebook, Instagram e Twitter, que nem duvido que ela também já saiba de minha existência”, diz Flexa, convencido e modesto.
O superfã se lembra bem do dia em que La Streisand entrou na vida dele, definitivamente. “Em um lindo dia de agosto de 1984, dentro do finado Cine Palácio, na avenida Presidente Vargas, bem no centro de Belém, onde assisti ‘Yentl’, filme dirigido, atuado, cantado e produzido por ela mesma, e que trazia na bagagem dois Globos de Ouro – Melhor Filme e Direção – e um Oscar de Melhor Trilha Sonora, composta pelo mestre Michel Legrand & Alan e Marilyn Bergman. Ali, ela me fisgou de uma só vez. Saí do cinema uma outra pessoa, renovado, revigorado, com apenas 12 anos, porque, sim, é claro que já tinha visto outros filmes dela”, conta Flexa.
Dos filmes anteriores, Flexa destaca a deliciosa comédia “Essa Pequena é Uma Parada”, tantas vezes reprisadas na Sessão da Tarde, Festival de Sucesso ou Corujão, da Rede Globo. Para mim, era apenas uma boa atriz, que nem o nome eu sabia qual era, ou sequer sabia pronunciar, mas depois de ‘Yentl’, ela abriu meus olhos para o mundo, e o que de bom nele existia em termos de arte”, continua.
Meio de descoberta – “Por meio de La Streisand, comecei a consumir boas músicas, bons filmes e outros bons artistas que direta ou indiretamente as rodeavam ou orbitavam por ela. Ela não tem no currículo grandes filmes, mencionados nas listas da Sétima Arte, mas tem filmes grandes que conquistam cada vez mais novos públicos. Ela ainda vende CDs nos dias de hoje, mesmo com toda a pirataria e downloads, e recebe discos de Diamante em vendagem. E avalie que ela nem está mais assim na mídia ou tocando no rádio e nem em videoclipes”, revela, apaixonado.
“Posso dizer que poucos não gostam dela, mas sei de milhares que a amam. Ela já foi várias vezes inspiração para séries de televisão, músicas, filmes e eventos. Amo Barbra Streisand, sim, não escondo e não me envergonho, e até já fui criticado por causa disso, por postar muito nas redes sociais sobre ela. E digo que, só quem conhece a obra de Barbra, sabe do que estou falando. Não me importo, pois o que me interessa é que essa nova geração a conheça e bem”, prossegue.
“Dia 24 é o dia é dela, de Barbra Streisand, além do que, no mesmo dia, também fazem aniversário a atriz Shirley MacLaine – 86 anos – e o cinema mais antigo do Brasil, o Cinema Olympia, com 108 anos em funcionamento. E imaginem como será a minha noite/madrugada, então, ‘Hello Gorgeous’ para todos”, conclui.