Conheça dez filmes românticos para curtir o Dia dos Namorados juntinho

Pensou que não iria ter listinha no romântico Dia dos Namorados? Pensou errado e os membros do Cineclube Paraense buscaram o melhor da inspiração e elencaram filmes que têm tudo a ver com os enamorados corações. Foram 16 listas, na quais foram citados 84 filmes dos mais variados enfoques, mas todos com o tema do amor como ponto principal.

Lista final – A lista dos dez filmes mais lembrados pelo Cineclube Paraense ficou assim: em primeiro lugar, “Casablanca” (de Michael Curtiz), com 85 pontos; no segundo posto, “As Pontes de Madison” (de Clint Eastwood), com 56 pontos; em terceiro, “…E o Vento Levou” (de Victor Fleming), com 54 pontos; em quarto, “Moulin Rouge – O Amor em Vermelho” (de Baz Lurhmann), com 34 pontos, e citado em cinco listas; em quinto, “Ela” (de Spike Jonze), com 34 pontos e quatro citações; em sexto, “Antes do Por-do-Sol” (de Richard Linklater), com 30 pontos; em sétimo, “Um Lugar Chamado Notting Hill” (de Roger Michell), com 21 pontos; em oitavo, “Desencanto” (de David Lean), com 20 pontos; em nono, “O Segredo de Brokebeak Mountain” (de Ang Lee), com 18 pontos e quatro citações; e em décimo, “Em Lugar do Passado” (de Jeannot Szwarc), com 18 pontos, por desempate em votação.  

“Casablanca”, de 1942, foi eleito American Film Institute, em 2002, “o filme mais romântico da história do cinema”. E é mesmo. Como não se emocionar com o amor de Rick Blaine (Humphrey Bogart) e Ilsa (Ingrid Bergman), o casal que “sempre terá Paris”, mas que precisa tomar graves decisões ou outras pessoas serão prejudicadas? A canção “As Time Goes By” é uma das mais bonitas do cinema e também sempre lembrada.

“As Pontes de Madison”, de 1995, conta a história do amor proibido de Francesca Johnson (Meryl Streep), uma mulher casada do interior do Iowa, com um fotógrafo (Clint Eastwood) da National Geographic, que se encontram – e se apaixonam – quando a família dela se ausenta de casa por quatro dias. É um amor de pessoas maduras, que sabem que o amor, mesmo que seja forte, pode não ter um final tão feliz assim.

“… E o Vento Levou”, de 1939, conta uma história de amor em meio a Guerra Civil Americana, e mostra Scarlett O’ Hara (Vivien Leigh), que tem todos os homens aos seus pés, mas jura que o amor da vida dela é o proibido e casado Ashley (Leslie Howard). A impetuosidade e o orgulho de Sacarlett caem por terra quando ela conhece Rhett Buttler (Clark Gable), um aventureiro que vai ensinar muitas lições à essa moça e que por fim, descobre que Rett é o amor da vida dela.

“Moulin Rouge – O Amor em Vermelho”, de 2001, é um musical que mostra o amor proibido da prostituta de luxo Santine (Nicole Kidman) e o escritor sonhador Christian (Ewan McGregor), no cenário do famoso cabaré Moulin Rouge, de Paris. O filme é embalado por conhecidas canções românticas, desde as mais antigas, como as de Nat King Cole, como mais atuais de Elton John e do grupo The Police. O visual do filme é um deslumbre a mais.

No filme “Ela”, de 2013, em um futuro próximo, o escritor romântico Theodore (Joaquin Phoenix) é muito solitário. Ele decide ‘comprar’ um sistema operacional para o computador e ter uma companhia. O sistema usa a voz de uma mulher e passa a se chamar Samantha (voz de Scarlett Johansson), que está em todos os momentos da vida de Theodore. O problema é que ele se apaixona por “ela” e não sabe como resolver essa situação inusitada.  

“Antes do Por-do-Sol”, de 2004, é a segunda parte da que ficou conhecida como “Trilogia Before”. Dez anos depois de terem se conhecido em uma viagem de trem, a francesa Celine (Julie Delpy) e o americano Jesse (Ethan Hawke) se reencontram em Paris, no lançamento do livro dele. É a oportunidade que eles têm de acertar as pontas soltas desse amor que começou com eles quase adolescentes e que, agora, se apresenta maduro e com um certo futuro pela frente.  

“Um Lugar Chamado Notting Hill”, de 1999, conta a improvável história de amor de Will (Hugh Grant), um pacato dono de livraria, que recebe a inesperada visita de uma cliente muito especial: a estrela de cinema americana Anna Scott (Julia Roberts). Dois ou três encontros fortuitos mais tarde, Will e Anna iniciam um relacionamento tenro, engraçado e cheio de idas e vindas. O filme é uma deliciosa comédia romântica.

“Desencanto”, de 1945, mostra Laura (Celia Johnson) e Alec (Trevor Howard), que se conhecem por acaso em uma estação de trem. Ele é médico, ela é dona de casa. Ambos são de classe média, têm meia-idade e são razoavelmente felizes em seus casamentos. Em pouco tempo, passam a se encontrar todas as quintas-feiras, como bons amigos. Gradativamente, surge uma paixão mútua e eles continuam a se encontrar regularmente, apesar de saberem que esse amor é impossível.

“O Segredo de Brokebeak Mountain”, de 2005, Jack Twist (Jake Gyllenhaal) e Ennie Del Mar (Heath Ledger) se conhecem no verão de 1963, em Brokeback Mountain. Jack deseja ser caubói e está trabalhando no local pelo segundo ano seguido, enquanto que Ennie pretende se casar com Alma (Michelle Williams) tão logo o verão acabe. Vivendo isolados por semanas, eles se tornam cada vez mais amigos e iniciam um relacionamento amoroso. Ao término do verão, cada um segue sua vida, mas o período vivido naquele verão irá marcar suas vidas para sempre.

“Em Lugar do Passado”, de 1980, começa em maio de 1972, quando Richard Collier (Christopher Reeve), um jovem teatrólogo conhece na noite de estreia da sua primeira peça uma senhora idosa, que lhe dá um antigo relógio de bolso e diz: “volte para mim”. Ela se retira sem mais dizer. Em 1980, Richard não consegue terminar sua nova peça, decide viajar sem destino certo e se hospeda no Grand Hotel. Lá, visita o Salão Histórico, repleto de antiguidades, e fica encantado com a fotografia de uma bela mulher, Elise McKenna (Jane Seymour), que descobre ser a mesma que lhe deu o relógio.